segunda-feira, 5 de maio de 2014

7º dia: terça-feira, 1º/04/2014, Cusco

Levantamos um pouco mais tarde, neste dia, já que não tínhamos nenhum compromisso. Depois do café da manhã (café preto, leite, água quente para fazer chá, pão, manteiga e geleia de morango) voltamos para o quarto e enviamos uma mensagem para a agência de turismo, Qorianka Tours, onde tínhamos comprado, pela internet, nossa ida a Machu Picchu (translado de van até Ollantaytambo, +- 1:30 h, que é a cidade onde se toma o trem até Águas Calientes, + 1:40 h de viagem, onde se pega um micro-ônibus que leva os turistas até a cidade sagrada em meia hora, subindo uma estradinha de terra, estreita, onde só circulam estes veículos!) por US$230 cada passageiro, mas ela não respondeu.

Plaza de San Blas
A solução foi irmos até o centro, onde fica seu escritório. Mariela, proprietária, não estava, mas as duas atendentes encontraram nossa reserva e a imprimiram. Telefonaram para a empresa que faz o translado e informaram o hotel onde estávamos: marcaram, então, para 3:30 h da manhã (!) nos pegarem lá. Pagamos em dólares cash e continuamos nossa caminhada pelos arredores.  Seguimos até a Plaza de San Blas, onde outra igreja antiga está situada, bem como diversas pousadas e hostels, o que deu para perceber que é um local mais voltado para os mochileiros, que gostam de viajar e se hospedar onde podem compartilhar suas experiências e outras coisas mais.

confeitaria
Como é uma região de ladeiras, o sobe e desce nos despertou o apetite e já estava mesmo na hora de colocar algo no estômago. Achamos uma confeitaria, que nos pareceu daquelas “tradicionais”, com vários bolos e tortas expostos na vitrine: entramos, ocupamos uma mesa e pedimos 3 empanadas, sendo uma de carne, uma de queijo e outra porteña, esta recheada com carne moída, cebola picada e pimenta (!), além de um café espresso duplo para mim e uma limonada para Mary (15,50 soles, tudo).

Continuamos a andança pelas ruas estreitas da cidade e nossa meta era comprar os ingredientes para preparar o lanche que levaríamos para a excursão a Macchu Pichu no dia seguinte. Depois de muito caminhar e perguntar, encontramos o Orion. Nele adquirimos 2 caixinhas tetra-pack com suco de laranja, um vidrinho com ½ litro de chá sabor pêssego, um pacote pequeno com pão de forma integral, 200 g de queijo Edam fatiado e 200 g de presunto, também já fatiado e uma garrafa de 1 l de água mineral.

Praça Pumaqchupan
Quando resolvemos voltar para a pousada, ao passarmos em frente à praça Pumaqchupan, onde há uma queda d’água e um painel com um puma, símbolo da cidade, achamos o restaurante “La Cabaña”, muito bem arrumado e convidativo. Fomos até ele olhar seu cardápio e havia 4 pratos com trutas, ótima pedida para aquela noite. Conversamos um pouco com o gerente, que nos explicou cada prato e prometemos voltar.

infusiones
No hotel deixamos as compras, tomamos banho e saímos, rumo ao “La Cabaña”. Estava vazio, nos acomodamos e pedimos 2 taças de vinho branco, uma porção de maiz y queso (uma espiga de milho cozido acompanhada de uma fatia de queijo fresco local), uma truta grelhada para mim e outra a escabeche para Mary. Para terminar ainda tive direito a uma provinha do "Pisco infusiones", nada mais nada menos do que uma das inúmeras experiências que eles fazem no restaurante, colocando frutas ou ervas dentro de um garrafão com pisco, que deixam macerar por semanas, até que os sabores se mesclem. O que eu tive o prazer de provar era com cerezas (cerejas): delícia! O que podemos dizer é que comemos muito bem e pagamos 75 soles mais 10 de gorjeta pela conta.


De volta à pousada, pedimos para nos chamarem à 3 da manhã (mesmo assim programamos os celulares para tocarem, também...), perguntamos se era possível tomarmos um café naquela hora, o que nos atenderam prontamente. Preparamos os sanduiches, guardamos tudo na geladeira da cozinha e fomos dormir.

truta a escabeche

truta grelhada




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