segunda-feira, 5 de maio de 2014

4º dia: sábado, 29/03/2014, Lima

Acordamos não muito cedo, depois de uma noite bem dormida! Quando descemos para o café da manhã a recepcionista nos disse que nosso novo quarto estaria pronto em alguns minutos. Assim que terminamos de comer, subimos, pegamos as malas e nos acomodamos no quarto nº 203, com vista para a rua e o mar!

Na recepção buscamos informações de como ir até o Palácio das Armas, assistir a troca da guarda que,
conforme informações, é um bonito espetáculo. A recepcionista marcou tudo no mapa que havia nos dado no dia anterior e, ainda, emprestou-nos um cartão do BRT (tarjeta), para carregarmos com as passagens que iríamos usar para, depois, devolver ao hotel! Achamos muito simpático este gesto!

Dirigimos-nos para a estação Ricardo Palma do BRT, carregamos a “tarjeta” com 4 passagens (8 soles) e embarcamos. Descemos na estação Central, onde fica o hotel Marriot, chiquérrimo! E é onde está localizada uma das “Oficinas de Turismo” da cidade e se conseguem informações diversas sobre o assunto. No saguão veio um senhor, funcionário do hotel, nos atender. Pedimos um mapa, ele nos conseguiu um exemplar e anotou nele as direções para onde deveríamos ir.

Plaza de Armas
O sol estava “tenso”, mas, mesmo assim, caminhamos umas 5 quadras até a “Plaza de Armas”. A cerimônia acontece todos os dias ao meio-dia e já estava quase na hora quando chegamos. Primeiro entra uma banda formada por militares toca algumas músicas. Um pouquinho antes do meio-dia um oficial mais graduado aparece lá dentro na entrada do prédio e dá a “Ordem do Dia”. Entram em cena, então, 2 grupos de uns 20 soldados cada um: um, calça branca e jaqueta azul, sai do portão interno que fica do lado direito e outro, calça azul e jaqueta azul, do outro portão, lado esquerdo. Marcham em direção ao centro, sempre ao som da marcha tocada pela banda, fazem umas firulas e param em frente ao oficial. Um representante de cada grupo de destaca, faz umas reverências e, então, está completada a “troca da guarda”. Ambos os grupos retornam aos seus respectivos portões, a banda ainda toca uma última música e está encerrada a solenidade. Interessante: alguns “seguranças”, de terno escuro, impedem que qualquer pessoa suba na calçada para se aproximar do gradil para fazer fotos mais de perto! Nem as crianças podem!

Bar Cordano
Dali resolvemos ir conhecer a “Plaza de Toros de Acho”, indicação de uma colega de Mary, que disse que é uma atração imperdível. Pedimos informações num bar e nos disseram que estávamos perto, era só atravessar uma ponte que chegaríamos lá. Aproveitamos que estávamos num bar e entramos para fazer nosso tradicional pit-stop, quando descobrimos que era o “Cordano”, um tradicionalíssimo bar limenho, antigo, com suas mesas de mármore e balcões de madeira. Saboreamos uma “causa limeña” (um purê de batatas mais firme enformado num aro circular e recheado com frango desfiado misturado com maionese e
causa limeña
ervilhas), uma “papa rellena” (um bolinho de batata recheado com carne moída e frito) e duas cervejas: uma Cristal e outra Cusqueña,l geladíssimas, tudo de bom, ainda mais com o calor que fazia! Pagamos 30 soles, com a propina.


No trajeto atravessamos o Parque de La Muralla, o qual fica situado ao longo de um pequeno trecho do rio de mesmo nome, que está sendo canalizado para a construção, a seu lado, de uma linha do metrô. Neste parque podem ser vistas ruínas de casas erguidas no início do século
Parque de La Muralla
17 e parte da muralha de pedras anterior a isto.


Atravessamos a ponte sobre o rio e chegamos ao distrito de Rimac. Caminhamos até outro parque, onde está o “Paseo de Águas”, um belo exemplo da arquitetura espanhola. Dali voltamos até achar a Plaza de Toros, que estava fechada para visitações... Resolvemos retornar até a estação central, só que atravessando outra ponte, esta com inúmeros camelôs vendendo de tudo: sapatos, gorros de lã, panelas, brinquedos, artesanatos e muito, mas muito mais, mesmo! 
Paseo de Águas


Continuamos na direção da estação e atravessamos uma “25 de março” (aquela, de São Paulo!) imensa: gente, gente, gente, camelôs, camelôs, camelôs, incrível! E assustador, também!
portal do bairro chinês
Passamos até pelo portal do bairro chinês, que não atraiu-nos nem um pouco... Depois de uma hora andando sem parar, no meio daquela multidão, finalmente chegamos a uma estação do BRT. Ali pedimos ajuda a outra pessoa, que prontamente “quebrou o galho”, carregou seu cartão com 4 soles que lhe demos e passou-nos pelas roletas!


Queríamos ir até o bairro “Barranco” onde, segundo as informações, é um local cheio de barzinhos e restaurantes, bem “descolado”. Saltamos numa estação que nos indicaram e estava ali um sorveteiro, num carrinho adaptado a uma bicicleta. Pedimos mais informações a ele, que era croata e falava inglês muito bem, nos indicou a “Ponte dos Suspiros”, mais na frente, e o mirante. Chegamos lá depois de andarmos uns 10 quarteirões e de nos depararmos com uma gravação de uma cena de um filme, onde 3 jovens, um deles armado com um revolver, abordavam outro, simulando um assalto... Quando paramos para assistir eles estavam finalizando aquela tomada. Não esperamos pela próxima e seguimos em frente.

A “Ponte dos Suspiros” não nos causou nenhum
Posada del Mirador
apelo, pois é de madeira, pequena e passa sobre uma vala seca... No mirante, com uma deslumbrante vista para o mar, sentamos no bar da “Posada del Mirador”, tomamos (mais) uma cerveja “Cusqueña” e uma água mineral (13 soles as duas!) e voltamos para a avenida principal do bairro, onde encontramos outra “Oficina de Turismo”. Ali pegamos um mapa da região e indicações de seus restaurantes.


Fomos até um supermercado comprar água mineral e, no caminho, entramos em alguns restaurantes, para dar uma olhada nos cardápios. Escolhemos o Roky’s: grande, meio modernoso, onde eu pedi um “lomo saltado a lo pobre” (tiras de filé mignon grelhadas com batatas e rodelas de bananas fritas, salada e um ovo estrelado) e Mary pediu uma chuleta com fritas (um bife bovino caprichado). Tomei uma cerveja “Cristal” e Mary uma Coca-cola, que estava incluída no “combo” dela. Também um pedaço de torta fazia parte e ela pediu uma de chocolate, bem razoável! Pagamos 48 soles, incluindo a gorjeta.
lomo saltado a lo pobre


chuleta com fritas
Saimos do restaurante e negociamos com um taxista para nos levar até a pousada, em Miraflores: ele queria 10 soles, ofereci 6 e acabei pagando 8... Ele nos deixou a umas 3 quadras de lá. Aproveitamos a caminhada para ajudar a fazer a digestão!

Já na Casa Bella, devolvemos o cartão do BRT, agradecemos e subimos. Tomamos um bom banho e, para “cair nos braços de Morfeu”, foi questão de minutos... 





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