segunda-feira, 5 de maio de 2014

11º dia: sexta-feira, 05/04/2014, Guarulhos, Rio de Janeiro, Vitória

Levantamos por volta das 8 da manhã e saimos para tomar café da manhã. Depois de perguntarmos a duas
café pingado, pão na chapa
senhoras, na rua, achamos uma padaria, bem paulistana mesmo. Acomodamos-nos no balcão e pedimos 2 pães franceses com manteiga, na chapa, e dois cafés com leite. Na hora o atendente gritou para a cozinha: “Sai 2 chapados e 2 pingados!” Comemos, pedimos mais um “chapado” e 2 mistos frios “para viagem”. E saiu a ordem: “Mais um chapado e 2 mistos frios viajando!!!” Recebemos um embrulho com os 
sanduíches numa bandejinha de isopor e saboreamos o outro “chapado. Compramos também água mineral e 2 latinhas de suco, pagamos a conta (R$31,00) e voltamos ao hotel. Pegamos as malas e embarcamos no translado das 10:30 h, já que tentaríamos resolver o problema das malas com o “Líder”!

No aeroporto perguntamos sobre esta pessoa e, depois que ele apareceu e “passou a bola” para outro funcionário, este pediu para aguardarmos um instante que ele iria verificar. Voltou com a conversa que as passagens Guarulhos x Rio e Rio x Vitória eram “contratos” diferentes e que, assim, não seria possível despachar as malas direto para Vitória: nós é que teríamos que pegá-las e despachá-las novamente... Mas disse que iria nos ajudar numa coisa: pediu para a atendente do balcão colocar etiquetas cor-de-rosa de “prioridade” nas malas e que, desse jeito, elas seriam as primeiras a desembarcar!

Agradecemos e, quando peguei minha mochila no carrinho para colocá-la nas costas, verifiquei que minha cadernetinha de anotações, que ficava guardada no pequeno bolso frontal da mesma, não estava mais lá! "Puxa vida", pensei, "está tudo anotado lá, inclusive de outras viagens para outros destinos! Será que caiu no micro-ônibus?" Desci, fui até o ponto esperei ele aparecer e perguntei ao motorista, que já não era o mesmo que havia nos trazido. Ele disse que não havia encontrado nada, que eu poderia entrar e dar uma olhada. Verifiquei embaixo do último banco, o qual tínhamos ocupado, e NADA! Agradeci e voltei para onde Mary ficou me aguardando. Telefonei para o hotel e NADA! Fomos até a seção de “Perdidos e Achados” do aeroporto e, NADA! Fazer o quê? Agora vai ser um fantástico exercício mental, lembrar-me de tudo para conseguir escrever estes relatos... Contando com a ajuda de minha companheira, claro!

Resignados, fomos comer nossos sanduíches e, na sequência, para a sala de embarque. Embarcamos,
decolamos antes do horário, aterrissamos no Galeão mais cedo do que o previsto, desembarcamos e fomos para a esteira. Na 1ª leva, nada de nossas malas. Na 2ª leva a minha chegou. Na 3ª, nada da de Mary... Só na 4ª leva é que ela chegou... Como o voo adiantou, tínhamos tempo sobrando para subir, fazer o check in e embarcar, sem stress nem correria. Na vinda para o Rio comentamos com um dos Comissários de bordo sobre a impossibilidade de se despachar a bagagem direto para Vitória. Ele nos disse que, como já havia trabalhado em terra, seria possível, sim: era só colocar duas etiquetas de destino nas malas! E nós gastamos uma energia imensa para a solução ser “uma etiqueta a mais”...

Bom, estávamos devidamente acomodados a bordo, felizes por não termos que ficar no Rio de Janeiro, ou melhor, por podermos chegar em casa mais cedo! Aterrissamos em Vitória, nossos filhos já estavam nos aguardando no aeroporto e, desde aquele momento, começamos a exercitar a memória, contando tudo (bom e ruim) que aconteceu durante o passeio...

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