Pontualmente às 5:30 h estávamos na
sala do café da manhã. Havia um café fresquinho, cheiroso, porém nada de pão...
Não tivemos dúvidas: pedimos para pegar nossa pizza na geladeira e “detonamos”
os 3 pedaços, ainda gelados!
Na sequência subimos, pegamos as malas, agradecemos ao recepcionista por tudo e as ajeitamos no bagageiro do carro. E partimos rumo ao aeroporto! O
trajeto já tínhamos visto no googlemaps:
deveríamos seguir pela orla em direção ao norte e, em determinado momento,
pegar uma avenida paralela a esta que chegaríamos no aeroporto.
trânsito em Lima |
Como estava cedo, o trânsito fluía
fácil. Paramos num posto de gasolina e completamos o tanque (52 soles por quase
4 galões) e perguntamos como deveríamos fazer. A atendente nos orientou para
pegarmos a avenida à direita, seguirmos até um viaduto, o qual passa por baixo
da avenida do aeroporto. Pronto! Estávamos no caminho correto! Só que o
trânsito “engrossou” e levamos 40 minutos para percorrer os últimos 500 m! E,
para contornar uma rotatória e pegar a pista que dá acesso à área ao
estacionamento, foi uma “guerra”... O fluxo estava muito intenso e os
motoristas não dão chance! Mas, com jeitinho, Mary sinalizando com a mão, quase
pedindo pelo amor de Deus, conseguimos!
Para nossa surpresa o atendente da Hertz não estava lá. Mary seguiu com a
mala dela até o balcão da empresa e, logo em seguida, ele apareceu. Fez a
devida inspeção no carro e me deu um formulário preenchido para eu entregar no
balcão. Chegamos lá, pagamos a conta e aproveitei para atualizar a atendente,
Ana, com as informações sobre o pedágio na Panamericana, pois ela havia nos
informado o valor errado. Despedimo-nos e fomos despachar nossa bagagem.
Pedimos à LAN para colocar uma
etiqueta de “frágil” na minha mala, já que tinha uma garrafa de vinho dentro
dela, o que foi feito. Seguimos para a sala de embarque (vôos nacionais...) e,
após as inspeções de praxe pelo raio X, aguardamos mais uns 40 minutos para
embarcar, utilizando, mais uma vez, a prerrogativa da minha “melhor idade”.
Aprendemos mais uma coisa: “Preferentes” são os passageiros que
viajarão na classe executiva ou são portadores de cartões platinum ou ouro; “Preferenciales” são os idosos,
cadeirantes, pais com crianças...
A viagem dura 1:20 h e balançou um
pouco em duas oportunidades, porém nada que atrapalhasse. Durante
o voo serviram
um pacotinho de milho torrado salgado, água e suco. Desembarcamos em Cusco no horário previsto, 10:20 h, pegamos
as malas e, no saguão, fomos até a “Oficina
de Turismo”, onde conseguimos um mapa local. Na sequência fomos abordados
por vários taxistas e por agentes de turismo nos oferecendo “pacotes” para Machu Picchu, etc.. Negociamos com um
motorista, para nos levar até o hotel, por 50 soles, ao invés dos 60 que ele
pediu (é um táxi “especial”, “oficial”, etc, etc...)
Oficina de Turismo |
A pousada, “Intikahuarina B&B”, é simples e bem localizada
e só um detalhe que não sabíamos: a recepcionista nos informou que para termos
direito a calefação (aquecedor), temos que pagar mais 10 soles por noite. Não
solicitamos e pagamos as 4 diárias (US$118), incluindo o café da manhã. Nosso
quarto ficava no 2º pavimento. Subimos com as malas e, então, sentimos os
efeitos da altitude da cidade, de 3.800 m acima do nível do mar: faltou ar!
Como recomendado, deitamos e ficamos descansando por umas 2 horas, para o
organismo começar a se acostumar com o ar mais rarefeito.
Após este período saímos para
procurar algo para comer. Achamos um restaurante de onde vinha um aroma gostoso,
de comida caseira, bem temperada. Estava cheio: famílias, estudantes,
trabalhadores. Não tivemos dúvida: entramos e nos acomodamos, pois a fome aumentou...
Pedi uma taça de vinho, um fetuccini
a bolonhesa e Mary um “a francesa”, com presunto, ervilhas e creme de leite.
Esperamos um bom tempo e, aí, vieram nossos pratos, enormes, muito bem servidos,
saborosos! Era muito e nem conseguimos comer tudo...
fetuccini a bolonhesa |
fetuccini a francesa |
Catedral del Cuzco |
Muito bem alimentados, fomos trocar
dinheiro, comprar água e fazer uma caminhada de reconhecimento pelo centro
histórico: a Plaza de Armas e a
Catedral del Cuzco ficam numa região
repleta de restaurantes e cafeterias, além, lógico, das vendedoras ambulantes
de anéis, brincos e pulseiras de “prata”, que só faltam pedir “pelo amor de
Deus” para comprarmos alguma coisa! Também são inúmeros os vendedores
ambulantes de telas com pinturas “incas”, com idêntica vontade de te vender
algo...
Depois voltamos ao B&B, pois
Mary começou a sentir os efeitos da altitude, com uma pequena dor de cabeça,
quase uma enxaqueca... Ela tomou umas gotas de dipirona e ficou deitada,
quietinha, esperando tudo passar. Eu aproveitei o wi-fi e fiz umas pesquisas na internet,
sobre atrações e locais a serem visitados. Já estava de noite e o almoço ainda
não havia sido perfeitamente digerido, devido a grande quantidade de massa
deglutimos... Resolvemos, então, que não iríamos sair nem comer mais nada: o
melhor seria tomar banho e dormir. Foi o que fizemos...
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