Acordamos não muito cedo, depois de
uma noite bem dormida! Quando descemos para o café da manhã a recepcionista nos
disse que nosso novo quarto estaria pronto em alguns minutos. Assim que
terminamos de comer, subimos, pegamos as malas e nos acomodamos no quarto nº
203, com vista para a rua e o mar!
Na recepção buscamos informações de
como ir até o Palácio das Armas, assistir a troca da guarda que,
conforme informações, é um
bonito espetáculo. A recepcionista marcou tudo no mapa que havia nos dado no
dia anterior e, ainda, emprestou-nos um cartão do BRT (tarjeta), para carregarmos com as
passagens que iríamos usar para, depois, devolver ao hotel! Achamos muito
simpático este gesto!
Dirigimos-nos para a estação Ricardo Palma do BRT, carregamos a “tarjeta”
com 4 passagens (8 soles) e embarcamos. Descemos na estação Central, onde fica
o hotel Marriot, chiquérrimo! E é
onde está localizada uma das “Oficinas de
Turismo” da cidade e se conseguem informações diversas
sobre o assunto. No saguão veio um senhor, funcionário do hotel, nos atender.
Pedimos um mapa, ele nos conseguiu um exemplar e anotou nele as direções para
onde deveríamos ir.
|
Plaza de Armas |
O sol estava “tenso”, mas, mesmo
assim, caminhamos umas 5 quadras até a “Plaza
de Armas”. A cerimônia acontece todos os dias ao meio-dia e já estava quase
na hora quando chegamos. Primeiro entra uma banda formada por militares toca
algumas músicas. Um pouquinho antes do meio-dia um oficial mais graduado
aparece lá dentro na entrada do prédio e dá a “Ordem do Dia”. Entram em cena,
então, 2 grupos de uns 20 soldados cada um: um, calça branca e jaqueta azul,
sai do portão interno que fica do lado direito e outro, calça azul e jaqueta
azul, do outro portão, lado esquerdo. Marcham em direção ao centro, sempre ao
som da marcha tocada pela banda, fazem umas firulas e param em frente ao
oficial. Um representante de cada grupo de destaca, faz umas reverências e,
então, está completada a “troca da guarda”. Ambos os grupos retornam aos seus
respectivos portões, a banda ainda toca uma última música e está encerrada a
solenidade. Interessante: alguns “seguranças”, de terno escuro, impedem que
qualquer pessoa suba na calçada para se aproximar do gradil para fazer fotos
mais de perto! Nem as crianças podem!
|
Bar Cordano |
Dali resolvemos ir conhecer a “Plaza de Toros de Acho”, indicação de
uma colega de Mary, que disse que é uma atração imperdível. Pedimos informações
num bar e nos disseram que estávamos perto, era só atravessar uma ponte que
chegaríamos lá. Aproveitamos que estávamos num bar e entramos para fazer nosso
tradicional pit-stop, quando
descobrimos que era o “Cordano”, um
tradicionalíssimo bar limenho, antigo, com suas mesas de mármore e balcões de
madeira. Saboreamos uma “causa limeña”
(um purê de batatas mais firme enformado num aro circular e recheado com frango
desfiado misturado com maionese e
|
causa limeña |
ervilhas), uma “papa rellena” (um bolinho de batata recheado com carne moída e
frito) e duas cervejas: uma Cristal e outra Cusqueña,l
geladíssimas, tudo de bom, ainda mais com o calor que fazia! Pagamos 30 soles,
com a propina.
No trajeto atravessamos o Parque de La Muralla, o qual fica situado ao
longo de um pequeno trecho do rio de mesmo nome, que está sendo canalizado para
a construção, a seu lado, de uma linha do metrô. Neste parque podem ser vistas
ruínas de casas erguidas no início do século
|
Parque de La Muralla |
17 e parte da muralha de pedras
anterior a isto.
Atravessamos a ponte sobre o rio e
chegamos ao distrito de Rimac.
Caminhamos até outro parque, onde está o “Paseo
de Águas”, um belo exemplo da arquitetura espanhola. Dali voltamos até
achar a Plaza de Toros, que estava
fechada para visitações... Resolvemos retornar até a estação central, só que
atravessando outra ponte, esta com inúmeros camelôs vendendo de tudo: sapatos,
gorros de lã, panelas, brinquedos, artesanatos e muito, mas muito mais, mesmo!
|
Paseo de Águas |
Continuamos na direção da estação e atravessamos uma “25 de março” (aquela, de
São Paulo!) imensa: gente, gente, gente, camelôs, camelôs, camelôs, incrível! E
assustador, também!
|
portal do bairro chinês |
Passamos até pelo portal do bairro chinês, que não
atraiu-nos nem um pouco... Depois de uma hora andando sem parar, no meio
daquela multidão, finalmente chegamos a uma estação do BRT. Ali pedimos ajuda a
outra pessoa, que prontamente “quebrou o galho”, carregou seu cartão com 4
soles que lhe demos e passou-nos pelas roletas!
Queríamos ir até o bairro “Barranco” onde, segundo as informações,
é um local cheio de barzinhos e restaurantes, bem “descolado”. Saltamos numa
estação que nos indicaram e estava ali um sorveteiro, num carrinho adaptado a
uma bicicleta. Pedimos mais informações a ele, que era croata e falava inglês
muito bem, nos indicou a “Ponte dos Suspiros”, mais na frente, e o mirante.
Chegamos lá depois de andarmos uns 10 quarteirões e de nos depararmos com uma
gravação de uma cena de um filme, onde 3 jovens, um deles armado com um
revolver, abordavam outro, simulando um assalto... Quando paramos para assistir
eles estavam finalizando aquela tomada. Não esperamos pela próxima e seguimos
em frente.
A “Ponte dos Suspiros” não nos
causou nenhum
|
Posada del Mirador |
apelo, pois é de madeira, pequena e passa sobre uma vala seca...
No mirante, com uma deslumbrante vista para o mar, sentamos no bar da “Posada del Mirador”, tomamos (mais) uma
cerveja “Cusqueña” e uma água mineral
(13 soles as duas!) e voltamos para a avenida principal do bairro, onde
encontramos outra “Oficina de Turismo”.
Ali pegamos um mapa da região e indicações de seus restaurantes.
Fomos até um supermercado comprar
água mineral e, no caminho, entramos em alguns restaurantes, para dar uma
olhada nos cardápios. Escolhemos o Roky’s: grande, meio modernoso, onde eu pedi
um “lomo saltado a lo pobre” (tiras
de filé mignon grelhadas com batatas e rodelas de bananas fritas, salada e um ovo estrelado) e Mary
pediu uma chuleta com fritas (um bife bovino caprichado). Tomei uma cerveja “Cristal” e Mary uma Coca-cola, que
estava incluída no “combo” dela. Também um pedaço de torta fazia parte e ela
pediu uma de chocolate, bem razoável! Pagamos 48 soles, incluindo a gorjeta.
|
lomo saltado a lo pobre |
|
chuleta com fritas
Saimos do restaurante e negociamos com um taxista para nos levar até a pousada, em Miraflores: ele queria 10 soles, ofereci 6 e acabei pagando 8... Ele nos deixou a umas 3 quadras de lá. Aproveitamos a caminhada para ajudar a fazer a digestão!
Já na Casa Bella, devolvemos o cartão do BRT, agradecemos e subimos. Tomamos um bom banho e, para “cair nos braços de Morfeu”, foi questão de minutos...
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário